Vivemos em uma transição muito benéfica para o esporte. Reconhecimento de novos técnicos no cenário nacional como Paulo Cardoso, Marquinhos Xavier, Perdigão até na seleção há alteração com Marcos “Pipoca” Sorato e Vander Iacovino e temos a confirmação de grandes treinadores como PC Oliveira, Ferreti, Miltinho, Paulinho Gambier, entre outros. Vale salientar que entre todos técnicos existentes cada um tem seu modo de trabalho que não cabe a nós escolher o certo ou errado, mais sim refletir sobre as diferenças e as contribuições que cada uma poderá nos trazer.
Hoje há escritores e técnicos que defendem métodos de treinamentos que na sua concepção acabam tendo maior eficácia para a formação do atleta e por consequência da equipe. Estes métodos são:
-centrado na tática: referem-se a atividades que visam um desenvolvimento do atleta no esporte através do jogo causando imprevisibilidades, situações problemas.
-centrado na técnica: refere-se a uma metodologia de treino que não vai ao interesse do jogar e que principalmente treina as habilidades fora do contexto do jogo.
Partindo do principio que o futsal está cada vez mais dinâmico e as tomadas de decisão tem que ser as mais rápidas e eficientes possíveis, passaria a treinar só através de métodos centrado na tática com jogos reduzidos, condicionados, entre outros. Até porque a isto nos traria situações problemas, traria um maior acervo motor para os atletas, uma melhor leitura do jogo, desta forma ter que tomar as decisões mais eficazes, ou seja, fazer a coisa certa na hora certa.
Já pensando na parte tática do jogo onde uma movimentação, um sistema defensivo, uma manobra de ataque deve ser ensaiada exaustivamente, pois é decisivo hoje nas partidas de futsal, pois há treinadores que tratam o treino destas como “coreografias” (movimentações sem bola) para que os atletas assimilem e minimizem os erros dentro do jogo. Sendo assim será que já não estamos treinando no outro método citado acima o: centrado na técnica?
Qual destes está certo? Existe o certo ou errado no futsal? Qual você utilizaria? Na minha opinião não há o certo ou errado, por certo utilizo os dois, pois quem dará a resposta é a equipe a qual preparamos, está sim vai solicitar através feeling do técnico qual sua necessidade no momento.
Não quero aqui postar nada técnico relativo ao futsal, mais fazer uma breve observação de como o futsal pode ser melhor e mais prático,tendo profissionais dedicados e competentes no trato com os atletas,com perseverança como o caso do professor Hugo,o qual tive a honra de tê-lo um dia como jogador e atualmente fico feliz em ver que o mesmo cresceu e se tornou esse grande treinador .
ResponderExcluirfica minhas palavras registradas ,
Ricardo Ferrari
Ex Treinador
Sou admirador e praticante do esporte. Sou goleiro e jogo na liga municipal de futsal de São Bernardo do Campo - SP.
ResponderExcluirNa minha opinião o futsal antigamente era um jogo que muitas vezes foi decidido por jogadas individuais realizadas por jogadores super técnicos ou super habilidosos. Hoje em dia vejo o futsal como o profº Hugo mesmo disse muito dinâmico com várias coreografias a serem ensaiadas para que a equipe em questao consiga almejar um resultado positivo em seus jogos. A pergunta que faço em cima do tema é: Como quebrar esse dinamismo ? Não vale somente ser habilidoso ou super técnico, o jogador de futsal moderno tem que ser na minha opinião cerebral. Irá sobressair aquele que pensa mais rápido a ponto de prever a jogada que o atacante irá realizar, sendo este defensor, e quando atacante ter raciocínio rápido a ponto de surpreender com criatividade a defesa adversária, saindo sim do dinamismo do jogo e criando oportunidades para a vitória. Sou defensor do jogo reduzido, pois além do condicionamento que se adquire com o mesmo é óbvio também que o atleta passa a acelerar a sua linha de raciocínio e tomada de decisão. Acredito que a equipe melhor preparada a princípio é aquela que respeita as decisões do seu treinador, se isso não ocorrer será uma equipe desorganizada e obviamente atingível pelo fracasso, pois de que vale uma super tática se não existe comprometimento dos atletas em executá-la. Muito bom o Post, se o primeiro foi assim mau posso esperar pelos próximos. Parabéns Professor Hugo Arnold.
Bufaaaa!! Esse meu parceiro vai longe!! Sucesso Hugão!! Tamo junto mlk!! Abração!!
ResponderExcluirPARABÉNS HUGO PELA INICIATIVA ISSO PROVA O QUANTO VC É PROFISSIONAL E O QUANTO VC VAI LONGE, ABRAÇOS MARCIO FERRARI.
ResponderExcluirprofº Hugo tamo junto amigão ASS: ALEX SCALLA FUTSAL
ResponderExcluirOla Hugo, parabéns pelo blog, queria aqui deixar a minha opnião sobre o tema também, coim certeza as duas formas tem que ser trabalhadas juntas, claro que para que isso ocorra devemoster também tempo de treinamento, o que nas categorias menores quase nunca ocorre concorda comigo ?
ResponderExcluirPor isso acabo também nas menores otimizando o tempo com o jogos reduzidos, os jogos técnico - táticos para que assim ganhemos tempo dentro do pouco que temos .
Grande abraço e até a próxima
Fenga : futsalnews10@blogspot.com
Hugo, parabéns pelo Blog. Comecei a conhecer o Futsal quando o meu filho foi convidado a participar da equipe do Chase, e ai eu percebi que este esporte tem uma característica diferenciada no tocante de dinamismo e técnica. Concordo que os atletas tem que prover, além da habilidade, inteligência e disciplina, mas, observando alguns jogos, o técnico é muito importante e atuante, e tem que ter uma incrível sensibilidade sobre a equipe, tanto no coletivo quanto no individual. A minha opinião é que o técnico não pode ter dia “ruim”. Ele tem que preparar a equipe, planejar, criar e, sempre, na medida do possível, ter um plano “b”, ou “c”, ou ... Vejo que é uma função complexa e não é para todos, mas somos um país privilegiado com tantos mestres e craques.
ResponderExcluirAbraços e sucesso!