Podemos afirmar, após estudos e situações vividas que não estamos formando atletas na sua totalidade, jogadores de corpo inteiro. Até pela nossa formação passamos tempos enfatizando a parte física, técnica e tática de nossos atletas para que os mesmos aumentem o rendimento durante as partidas, e muitas vezes não damos tanta importância em trabalhar um elo desta cadeia que complementa a totalidade do ser humano/atleta a parte “psicológica”.
Como citado acima nossa formação acaba não nos capacitando plenamente a atuar com mais eficiência nesta área, apesar de como técnicos temos de fazer intervenções diárias para tentar ajudar e entender nossos atletas às vezes com sucesso outras não. Hoje em dia seria de grande importância para técnicos e atletas de alto rendimento o acompanhamento de um Psicólogo do Esporte. Mais como atuaria estes profissionais dentro do futsal? As estratégias utilizadas pelos mesmos visam o desenvolvimento da performance atlética em modalidades individuais e também nos esportes coletivos, como por exemplo: na redução de ansiedade e estresse, no autocontrole, na melhora da autoconfiança, na intensificação da concentração, no treinamento de atenção, na motivação, entre outros. Dentro do futsal, além dos exemplos citados, podem trabalhar no desenvolvimento do grupo, na coesão da equipe, na solução de conflitos, na transferência de desempenho dos treinos para as competições.
Ter um Psicólogo do Esporte dentro comissão técnica no futsal ainda é privilégio de alguns. O mesmo nos ajudaria de várias maneiras, por exemplo, traçando o perfil de cada atleta e até que ponto o mesmo aguentaria uma pressão de uma final ou de jogar contra uma equipe de maior expressão, como seria seu comportamento em situações adversas e como lidaria com o sucesso, sendo assim exploraríamos o máximo do nosso atleta. Importante também é que sairíamos do censo comum e passaríamos a entender o nosso atleta na sua totalidade não fazendo assim pré-julgamentos dos atletas. E se houver a necessidade de tomar atitudes mais drásticas como afastamento do atleta do grupo, dispensa, faria isso com mais embasamento. E não com justificativas que ouvimos desde que a” bola é bola”, “esse ai pode mandar embora porque é pipoqueiro”,”esse jogador é burro não consegue pegar a jogada”, podemos tomar tais decisões mais já sabendo da dificuldade destes atletas, até porque seu perfil já foi traçado pelo tal Psicólogo do Esporte.
Para finalizar sabemos que ainda tudo isso parece utópico, mais temos que caminhar para aumentar o rendimento de nossos atletas até porque há uma inter-relação entre nós treinadores e jogadores, eles precisam de nós para fazer parte do grupo e precisamos do melhor deles para ganhar jogos e competições e nos manter atuante.
Ae Hugo, muito boa essa visão. Temos que trabalhar o atleta unificado, como um todo. Enfatizamos mto o corpo/fisico e exigimos da mente/psique sem trabalhar isso nos mesmos.
ResponderExcluirParabens pelo blog
Prof Marcelo Pacheco (Japa)
grande abraaaaço